A Cultura Maker pode ser aplicada de diversas formas no dia a dia, seja na busca por soluções de problemas do cotidiano, na criação de projetos ou na fabricação de objetos funcionais. E saiba que você utiliza ela mais do que imagina! 

A base da Cultura Maker é o “faça você mesmo”. Então, quando você conserta materiais domésticos que precisavam de um reparo, como uma gaveta que estava quebrada, um ferro de passar que não funcionava direito ou se arrisca na cozinha e decide fazer uma receita nova, você está praticando a cultura maker. 

A Cultura Maker é muito valiosa também na área profissional. O relatório Future of Jobs (2020), publicado pelo World Economic Forum,  destaca a importância das habilidades de criatividade e pensamento crítico para o sucesso no mercado de trabalho futuro. E o desenvolvimento da Cultura Maker pode ajudar a desenvolver essas características tão importantes para o mercado profissional.

O que é Cultura Maker? 

O conceito central da Cultura Maker é que todos podem aprender e usar habilidades técnicas e tecnológicas para projetar, construir e experimentar suas próprias soluções para problemas do mundo real.

Nesse movimento, a colaboração e a experimentação são as principais habilidades utilizadas para encontrar soluções criativas.

Na educação essa abordagem de ensino é muito valiosa, a própria Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que estabelece as diretrizes para o ensino de competências e habilidades essenciais em todas as escolas públicas e privadas do país, reconhece a Cultura Maker como uma abordagem educacional relevante para o desenvolvimento dos estudantes, especialmente em relação às habilidades socioemocionais e tecnológicas.

A Cultura Maker pode ser incorporada em diferentes componentes curriculares, como ciências, matemática, tecnologia e artes, para desenvolver habilidades como a criatividade, o pensamento crítico, a colaboração, a solução de problemas, a comunicação e a competência digital.

Como a Cultura Maker é utilizada na robótica educacional 

A Cultura Maker é uma abordagem necessária na robótica educacional, pois ela incentiva que os estudantes busquem através de experimentações práticas a desenvolver habilidades em solução de problemas, pensamento crítico e criatividade. 

Na robótica educacional, os alunos são encorajados a aplicar os princípios da Cultura Maker para projetar e construir robôs personalizados e resolver desafios de programação. Isso pode envolver a utilização de diferentes ferramentas, como impressoras 3D, cortadoras a laser e kits de construção.

Neste processo de aprendizagem o aluno dá asas a sua imaginação e desenvolve algo concreto. 

“Quando a gente se refere a algo concreto, nem sempre é algo físico, um elemento que ele vai pegar na mão. Pode ser um jogo, um vídeo ou uma plataforma. Mas, a gente procura trabalhar elementos palpáveis, porque assim a interação é muito maior”, explica o idealizador do Laboratório EduCAR, Valter Rodrigues Alves. 

Outro ponto muito importante da Cultura Maker na robótica educacional é que ela permite que alunos de diferentes níveis de conhecimento e habilidades trabalhem juntos, permitindo que os estudantes criem e inovem através da experimentação prática, colaboração e solução de problemas.

E não é só isso, educador! Preparamos um conteúdo especial em nosso canal no YouTube sobre o seu papel na Cultura Maker, confira: https://www.youtube.com/watch?v=YvTXYN-IQdc&t=97s 

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